Desde 1958 dando o tom no bairro da Pompéia
O Conservatório Musical Santa Cecília da Capital foi fundado em julho de 1958 para atender à demanda dos alunos particulares da pianista Iolanda Bernardo Gorini. Depois de alguns anos estudando com a professora, eles precisavam concluir a formação em uma instituição autorizada a expedir diplomas. Os estudantes, claro, não gostavam de ter de abandonar as aulas da professora Iolanda.
Para abrir sua própria escola, a pianista escolheu a Pompéia, bairro onde morava e que não contava com nenhum estabelecimento do tipo. Nomeado em homenagem à padroeira da música, o Santa Cecília passou por um período de experiência de dois anos, conforme exigia a lei da época. Assim, em 1960, a primeira turma finalmente recebeu seus esperados diplomas.
No início, eram oferecidos os cursos clássicos de acordeon e piano, com duração média de 6 e 9 anos. Com o tempo, foram incluídos outros instrumentos na grade, como saxofone, contrabaixo e bateria, além de aulas de canto. Na década de 1970, as opções eram tantas que o Santa Cecília pôde formar uma miniorquestra.
Em 1978, uma mudança na legislação alterou o status do curso, que passou a ser técnico e a equivaler ao Ensino Médio. Ele foi mantido durante 16 anos, até que o Santa Cecília optou por se dedicar exclusivamente aos cursos livres, mais flexíveis.
Em todas essas décadas de existência, formaram-se pelo Conservatório Santa Cecília grandes nomes da música brasileira, que ganharam destaque no meio musical. É o caso do flautista João Dias Carrasqueira, de sua filha Maria José Carrasqueira, do maestro Joaquim Paulo do Espírito Santo e da baterista Vera Figueiredo.
Atualmente, a escola é dirigida pelo filho de Iolanda Bernardo, o professor Antonio Maria Gorini. Ele mantém o compromisso da fundadora de oferecer ensino de música individualizado e de qualidade.
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